sexta-feira, 4 de junho de 2010





MÃE,
Quero outra vez,
Só mais uma vez.
Poder te tocar, seu rosto acariciar.
Sentir seu afago a me acalmar,
Quero em seu colo poder deitar,
Em suas mãos poder tocar
Nos seus olhos outra vez,
Ver tamanho orgulho a me guiar.
Quero de novo sentir,
O que as palavras não precisam dizer,
Elas transparecem em seus jestos,
No seu jeito único de ser.
E agora? o que faço eu aqui?
As suas palavras não ouço mais,
Os lábios não se movem,
Sua face nunca mais hei de tocar,
As minhas fúrias agora permeassem,
Sem consolo...
o seu colo não me pertence mais,
Os seus olhos para sempre se fecharam...
Quanta dor! Quantas saudades!
Hoje só me restam as lembranças
De uma vida pouco vivida,
De momentos tão intensos,
Tão breve para tanta querer,
Mas intensos e inesquecíveis.
Fica aqui uma certeza, minha mãe,
O amor e a força que sempre nos uniu,
Está viva, é chama que nunca se apaga,
Apenas habita em outra bonita morada,
E aqui dentro do meu peito tu és eternizada,


Chorei largada!

cida

Um comentário:

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